Os alunos do Curso de Graduação em Defesa Cibernética, Flavio de Oliveira Espindola, Fellipe Gabriel Santos Bond, Gyovanna Ribeiro de Souza e André Henrique Marques do Nascimento, realizaram, no primeiro semestre de 2024, um projeto de extensão com foco na mitigação dos problemas causados pelo mau uso da tecnologia deepfake.
O grupo se reuniu para pensar em soluções para o combate aos efeitos do uso do deepfake por pessoas mal-intencionadas, e apresentaram uma série de ideias relevantes para lidar com o problema, que se torna crescente em uma sociedade cada vez mais conectada e com mais acesso a tecnologias cada dia mais avançadas.
O deepfake é uma tecnologia que é capaz de trocar rostos e vozes de pessoas em vídeos com grande aparência de realismo. Geralmente usado para fins humorísticos, pode também ser altamente prejudicial, tornando-se uma ferramenta para produção e disseminação de notícias falsas, manipulação política, erosão da confiança em instituições, danos à reputação e ameaças à segurança pública e nacional, chantagem e manipulação, afetando a percepção pública sobre questões sociais, políticas ou culturais.
A principal das ações realizadas e propostas pelos alunos foi a orientação ao público sobre como identificar o deepfake em vídeos, por mais reais que eles possam parecer. Outras maneiras de lidar com o problema que foram propostas foram a criação de uma ferramenta de IA capaz de identificar deepfakes e o uso da tecnologia blockchain para determinar se o vídeo foi adulterado, entre outras.
“Todos possuem chances reais de serem vítimas de deepfake, contudo, atualmente os mais afetados, são pessoas expostas publicamente, como, por exemplo, políticos, artistas, autoridades religiosas, formadores de opiniões, influencers digitais, dentre tantos outros famosos“, comentou um dos alunos do grupo responsável pelo projeto, que foi realizado sob tendo as professoras Thainan Dionísio Tangerina e Bruna Scheifer como coordenadoras.